Fone AKG K240 MKII

Fone AKG K240 MKII: ainda vale a pena em 2025?

Se você está pensando em investir no AKG K240 MKII e quer um review honesto, direto ao ponto, você está no lugar certo.

Neste conteúdo, vou detalhar tudo sobre esse fone de ouvido que é praticamente um clássico entre profissionais de áudio.

Seja para mixagem, produção musical, edição de vídeo ou simplesmente para curtir música com mais fidelidade, o K240 MKII continua sendo uma das escolhas mais sólidas da categoria.

Mas será que ele ainda vale a pena em 2025?

Será que entrega mesmo a qualidade de som, conforto e desempenho que a gente espera — especialmente com os setups de hoje? Precisa mesmo de um amplificador ou DAC dedicado? Bora descobrir.

Pontos positivos para Fone AKG K240 MKII

1. Qualidade sonora neutra e precisa
A assinatura sonora é balanceada, sem exageros — perfeita para quem precisa de fidelidade, seja ouvindo música ou trabalhando com áudio profissional.

2. Conforto para uso prolongado
Leve, com faixa autoajustável e almofadas substituíveis (courino e tecido), ele é ideal para longas sessões de trabalho sem causar fadiga.

3. Excelente custo-benefício para nível profissional
Oferece características de fones de estúdio mais caros — como conector mini-XLR, som detalhado e construção durável — por um preço acessível.

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O que vem na caixa do AKG K240 MKII

Logo de cara, a proposta do K240 MKII como fone profissional já aparece no que vem junto com ele:

1 fone de ouvido AKG K240 MKII
1 cabo espiralado EK300 (expansível)
1 cabo reto adicional
2 pares de almofadas: courino e tecido aveludado

Cabos versáteis e padrão profissional

Um dos pontos fortes aqui são os dois tipos de cabos.

O espiralado EK300 é excelente para estúdio — ele se estica conforme o movimento e evita aquele excesso de fio na bancada. Já o cabo reto é ótimo para uso mais estático ou no computador.

Ambos usam conector mini-XLR no lado do fone, que é padrão profissional. Isso significa conexão firme, resistente e com ótima blindagem contra interferências.

Na outra ponta, o plugue é P2 (3,5 mm), com adaptador rosqueável para P10 (6,3 mm), compatível com praticamente qualquer equipamento de áudio.

Almofadas para diferentes preferências

Você pode escolher entre duas experiências de uso: courino para mais isolamento, ou tecido aveludado para conforto prolongado e melhor ventilação. As duas funcionam bem, e a troca é fácil — o que mostra a preocupação da AKG com diferentes perfis de usuários.

Design e construção do Fone AKG K240 MKII

O visual do K240 MKII é bem tradicional — e isso é um elogio. Ele mantém o design clássico da AKG, que é funcional, discreto e feito para durar.

Estrutura leve e resistente

Com apenas 240 gramas, ele é surpreendentemente leve.

A estrutura combina duas hastes metálicas finas com um arco autoajustável em tecido elástico, que se adapta à cabeça automaticamente. Isso significa que você coloca o fone e pronto — sem ficar regulando tamanho.

Mesmo sem ser dobrável, ele é prático para estúdio. Não ocupa muito espaço e aguenta o tranco de longas sessões de uso.

Design over-ear com fixação confortável

O K240 MKII é do tipo over-ear, ou seja, envolve completamente as orelhas. Isso melhora tanto o conforto quanto a distribuição da pressão.

E o sistema de fixação autoajustável realmente faz a diferença.

É simples, mas funciona muito bem. Você coloca o fone e ele se ajusta sozinho, sem apertar nem ficar frouxo.

Semiaberto: som natural com boa espacialidade

Esse é um ponto importante.

Por ser um fone semiaberto, ele não isola totalmente o som externo e pode vazar um pouco de áudio.

Por outro lado, essa construção entrega um som mais arejado, natural e com excelente percepção espacial.

Para mixagens, edições e escuta crítica, isso é uma vantagem enorme.

Só não é a melhor escolha para gravações com microfone sensível por perto, justamente por causa do vazamento.

Conforto prolongado: um ponto alto

Conforto é algo bem pessoal, mas posso dizer com tranquilidade: o K240 MKII é um dos fones mais confortáveis que já usei.

A faixa elástica autoajustável, aliada ao peso leve e às almofadas bem pensadas, tornam o uso prolongado tranquilo. Mesmo após horas editando ou mixando, ele não incomoda.

E como já mencionei, as almofadas intercambiáveis (courino ou tecido) permitem que você escolha o que funciona melhor no seu ritmo de trabalho.

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Conectividade profissional com versatilidade total

O AKG K240 MKII é cabeado — sem Bluetooth, sem microfone, sem firulas. Isso é uma vantagem no contexto profissional, porque garante estabilidade, zero latência e fidelidade máxima ao áudio original.

O uso de conector mini-XLR no fone é outro diferencial. Esse padrão garante uma conexão firme e segura, mesmo com movimentos constantes.

Na outra ponta, o cabo termina em P2 (3,5 mm), e o adaptador para P10 (6,3 mm) dá conta de conectar o fone a interfaces, mixers, notebooks ou qualquer outro dispositivo com saída de áudio.

Especificações e desempenho sonoro

Driver: Varimotion XXL de 30 mm
Resposta de frequência: 15 Hz – 25.000 Hz
Impedância: 55 ohms
Sensibilidade: 104 dB SPL/V
Assinatura sonora: neutra e equilibrada

Apesar da impedância intermediária, ele toca bem mesmo em equipamentos simples — como notebooks e celulares. Mas, claro, com uma interface de áudio ou DAC, a entrega sonora fica ainda mais precisa e encorpada.

Para ouvir música com qualidade real

Se você quer um fone para escutar música com fidelidade — sem exageros nos graves ou agudos — o K240 MKII é uma excelente escolha.

Ele brilha em estilos como jazz, MPB, instrumental, música clássica e lo-fi, onde clareza nos médios e precisão nos detalhes são essenciais.

Até em gêneros mais modernos como pop ou eletrônico, ele entrega bem — desde que você não esteja esperando aquele “punch” exagerado que alguns fones comerciais oferecem.

Para produção musical: escuta crítica acessível

No home studio, o K240 MKII é um aliado e tanto. Sua resposta neutra e construção semiaberta ajudam muito em mixagens e masterizações.

A separação estéreo é ótima, e os detalhes ficam bem evidentes — desde camadas de ambiência até instrumentos individuais.

Mesmo ligado a interfaces simples (como as integradas em pedaleiras, por exemplo), ele já entrega muito. E comparado a modelos como K52, K72 e K92, o salto em clareza e equilíbrio é evidente.

Para edição de vídeo e criação de conteúdo

Se você trabalha com edição de vídeo, podcast ou conteúdo digital, o K240 MKII também é uma escolha inteligente.

Nos testes com Adobe Premiere, por exemplo, ele facilitou muito a equalização de vozes, identificação de ruídos e ajustes finos na trilha.

Além da fidelidade sonora, o conforto também é um diferencial. Ele é leve, bem ventilado e não cansa — o que é essencial em sessões longas de edição.

O que ele não tem (e nem precisa ter)

O K240 MKII não tem microfone, Bluetooth, cancelamento ativo de ruído ou app de controle. Mas, sinceramente? Não faz falta.

A proposta aqui é outra: foco total na qualidade do som. E ele cumpre essa missão com excelência.

Conclusão: ainda vale a pena em 2025?

Sim, o AKG K240 MKII ainda vale muito a pena em 2025 — principalmente se você quer um fone profissional de entrada ou intermediário com ótimo custo-benefício.

Ele entrega clareza sonora, conforto, durabilidade e versatilidade por um preço justo.

Seja para músicos, produtores, editores ou simplesmente para quem ama ouvir música com mais fidelidade, o K240 MKII segue firme como uma das melhores escolhas da categoria.

Não tem recursos modernos? Não. Mas tem o que realmente importa: som de qualidade, confiabilidade e uma experiência que faz diferença no dia a dia de quem vive de (ou ama) áudio.